quinta-feira, 23 de maio de 2013

A Datilógrafa (Crítica)

A Datilógrafa (Populaire, 2012) é um filme simples, despretencioso e muito divertido que lembra muito os filmes com Audrey Hepburn da década de 50. Em 1958, era moderno para a mulher ser secretária e viajar o mundo com o seu trabalho. Pensando nisso e sem querer se casar forçada com o filho do garagista amigo de seu pai, Rose Pamphile (Déborah François) decide se candidatar ao emprego de secretária do escritório de seguros de Louis Echard (Romain Duris). Mesmo sem ter jeito nenhum para ser uma secretária por ser muito desastrada, mas por algum milagre Rose acaba conseguindo o emprego por datilografar rápido o que chama a atenção de Louis alem do fato dele ter se sentido atraído por ela. 


A princípio ela achou que ele faria uma proposta para dormir com ele para poder permanecer no emprego já que tirando isso ela era uma péssima secretária, mas a proposta que ele faz é diferente. Ele quer que Rose entre em concursos de datilografia para vencer como a mais rápida do mundo. Apesar de Rose ser rápida, ela ainda não é rápida o bastante, especialmente porque não usa todos os dedos. Então Louis começa a treiná-la a usar todos os dedos, assim como decorar as teclas com cada letra do alfabeto, e fazer tudo isso de forma rápida. Para ajudá-la, ele presenteia ela com uma máquina que contém teclas coloridas. Para memorizar melhor, Rose pinta as unhas de acordo com as teclas para ajudá-la. 

Louis leva ela para morar em sua casa para ajudá-la na competição. Claro que a princípio, eles vivem se bicando e o fato de Louis fumar demais, ser muito egocêntrico e pensar mais na competição do que em Rose também não ajudam muito. Louis pede a melhor amiga que lhe dê aulas de piano para ajudar na flexibilidade das mãos. 

Quanto mais concursos Rose ganha o clima entre ela e Louis começa a esquentar e mesmo que eles neguem o que todo mundo já notou, a atração e a química entre eles é aparente assim como as faíscas. E a pergunta que fica é que mesmo apaixonado por Rose,  Louis sacrificaria a competição e por tudo a perder para ficar com ela? 

Dirigido por Régis Roinsard que também assina o roteiro junto com Daniel Presley e Romain Compingt, A Datilógrafa faz você voltar no tempo, no final da década de 50 com a riqueza de detalhes contidos na direção de arte, figurinos, fotografia e até com a trilha sonora. Um filme encantador, divertido e simples que com certeza vai entreter o público que for assistí-lo. 


A Datilógrafa estreia nos cinemas no dia 24 de maio e está sendo distribuido pela Paris Filmes.

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