quinta-feira, 25 de abril de 2013

Na Pré Estréia de "Somos Tão Jovens", Thiago Mendonça fala como foi se entregar para viver Renato Russo


Somos Tão Jovens, cine biografia inspirada na vida do cantor Renato Russo que estreia no próximo dia 03 de maio, teve uma pré estréia digna de eventos internacionais. O evento que ocorreu na última quarta feira (24) no Cinema Odéon Petrobrás localizado na Cinelândia reuniu imprensa e convidados que foram prestigiar o elenco que compareceu em peso a premiere. Um público de curiosos também estava no local querendo saber o que acontecia. E não é para menos. A pré estréia acontecia simultaneamente em outras redes da Cinemark pelo Brasil nos estados de São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Vitória e Salvador. 



Thiago Mendonça, o ator que trouxe Renato Russo de volta a vida nas telas de cinema, conversou com o Cinema Falado e contou um pouco o que significava ser músico na década de 80 e o que falta na bandas atuais. "O que falta é a atitude que a galera da década de 80 tinha de cantar o que precisa ser cantado, de dar o recado que precisa ser dado. Sem esquecer que compaixão é fortaleza e sem falar do amor. Porque esse é o caminho para transformar e não o ódio ou a exclusão das pessoas mas vamos agregar todo mundo."

Ele conta também como foi que ele se preparou para viver Renato Russo. Ele ressalta que alem de ter aprendido a cantar e a tocar contra baixo, guitarra e violão, ter morado em Brasília também foi fundamental pois a cidade também é um personagem no longa. "É uma vida inteira dedicada a esse trabalho. Tanto a vida do Renato quanto a minha própria. Eu morei em Brasília. Esse filme é um filme de turma. Era um coletivo jovem que sem ter nada para fazer em Brasília começou a fazer música e deu no que deu. O Fontoura (diretor) me chama de Renato até hoje mas isso de você se entregar ao personagem é fundamental. Qualquer trabalho que eu venha a fazer é de entrega. Acho que a função do ator é isso. É ter a disponibilidade de abrir mão de vaidade, para se transformar, ficar a cara de um ou de outro. E o lance de ter morado em Brasília é fundamental. Brasília é um personagem nesse filme. Aprendi a ter um pouco mais de coragem porque eu descobri que cantar é um ato de coragem. Você tira uma coisa que está dentro de você que não existe e não tem forma e não tem volume e você dá corpo a isso, a essa voz. Ele contagia em um nível, e a música do Renato é universal. São palavras que contribuem para a sua melhora ou para a sua consciência política." 

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