quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Dezesseis Luas (Crítica)

Dezesseis Luas (Beautiful Creatures, 2012) que está sendo anunciado erradamente como o novo Crepúsculo mas o filme apesar do plot inicial lembrar a franquia dos vampiros, não tem nada a ver com ela. A história que se passa na fictícia cidade de Gatlin na Carolina do Sul (e foi rodada na Louisiana), conta a história do adolescente Ethan Wate (Alden Ehrenreich) que está cansado da vida pacata de Gatlin e espera a chance de poder ir para faculdade e deixar a cidade para trás. Ele mora com o pai que não sai do quarto desde que a mãe de Ethan morreu há um ano. Ethan tem tido sonhos estranhos com uma garota e eles acabam se tornando realidade quando a misteriosa Lena Duchannes (Alice Englert) aparece em sua escola como a mais nova aluna com uma estranha tatuagem númerica em sua mão que vai mudando com o passar dos dias.



Claro que Ethan se encanta pela garota assim que a conhece. Especialmente porque todos na cidade parecem repudiar a família dela, acusando-os de serem adoradores do diabo. Intrigado com Lena, ele a segue até a mansão onde mora com o tio Macon (Jeremy Irons) que não gosta muito do envolvimento da sobrinha com o rapaz e expulsa o rapaz. Mas Ethan insiste porque quer conhecer melhor a garota, especialmente depois do acidente que aconteceu em sala de aula onde Lena fez com que as janelas da sala estilhaçassem. Ele acaba descobrindo que Lena é uma bruxa, ou melhor, uma conjuradora e a tatuagem em sua mão indica o número de dias que faltam para o seu aniversário de 16 anos, data em que seus poderes irão aumentar e o destino da garota será escolhido para onde ela irá: para as trevas ou para a luz.

E toda a família Duchannes espera por esse dia. Parentes de Lena chegam a cidade para a comemoração do aniversário da garota. Desde sua prima, a maquiavélica e divertida Ridley (Emmy Rossum) até a própria mãe de Lena, Serafine (Emma Thompson) que se disfarçou no corpo da Sra Lincoln querendo gerar mais brigas entre a população de Gatlin e os Duchannes. Serafine quer trazer Lena para as trevas assim como fez com Ridley enquanto Macon quer manter a menina na luz. Alias, a personagem de Ridley é uma das mais interessantes da trama. É como se ela fosse a Serena para a Samantha de Lena (Citando o seriado A Feiticeira em que bruxa boazinha Samantha Stevens tinha uma prima bruxa maquiavélica). Ela já chega na cidade aterrorizando todos e querendo mostrar para Lena como ser malvada pode ser divertido.

Já o romance adolescente entre o mortal Ethan e a bruxa Lena vai desabrochando como todo típico romance adolescente em que o casal protagonista encontra barreiras que atrapalhem o seu romance, incluindo uma maldição de família. No caso de Lena e Ethan eles acabam descobrindo que são destinados um para o outro e que são almas gêmeas já que seus antepassados tiveram um romance também. Alden Ehrenreich e Alice Englert possuem bastante química em cena o que faz com o que o romance dos personagens seja aceito, especialmente porque Ethan já vai entrando em território sombrio e proibido logo no começo do filme, sem conseguir evitar.

Dirigido por Richard LaGravanese que também roteirizou o filme baseado na obra de Kami Garcia e Margaret Stohl, Dezesseis Luas é voltado para o público adolescente que curte o gênero sobrenatural agora focado nos bruxos. O filme é distribuido pela Paris Filmes e estreia no Brasil no dia 01 de março.

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