quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Django Livre (Crítica)


Django Livre (Django Unchanined, 2012) novo longa do diretor Quentin Tarantino (Pulp Fiction, Kill Bill, Cães de Aluguel entre outros) começa em 1858, dois anos antes da Guerra Civil onde o escravo Django (Jamie Foxx) é libertado pelo caçador de recompensas e ex dentista Dr King Schultz (Christoph Waltz) e juntos começam a caçar criminosos pelo sul dos Estados Unidos em busca das recompensas dos mesmos. Django aprende a ser um atirador com o seu mestre na esperança de poder resgatar sua esposa, Broomhilda (Kerry Washington) que é encontrada na fazenda de Calvin Candie (Leonardo Di Caprio) 


O filme que tem a marca Tarantino de fazer filmes mostra um longa com um roteiro original dirigido e escrito pelo próprio diretor, mostrando bastante humor e violência que são algumas das características mais marcantes dele. O longa que foi indicado em cinco categorias no Oscar desse ano (filme, roteiro original, fotografia, edição de som e ator coadjuvante para Christoph Waltz). Outros destaques do filme são sem dúvida nenhuma a ótima trilha sonora que conta com nomes como James Brown, Ennio Morricone alem de ser uma trilha original embora alguns dos sucessos façam parte da própria coleção do diretor. A fotografia do filme que se passa durante antes da guerra civil está de tirar o folêgo assim como a maquiagem, especialmente a de Samuel L Jackson que ficou irreconhecível no papel de Stephen. O filme também está concorrendo a outras premiações como o Globo de Ouro e o Bafta Awards. 

Leonardo Dicaprio que mais uma vez ficou de fora do Oscar está ótimo como o almofadinha Calvin Candie mas Christoph Waltz mereceu a indicação a estatueta dourada por sua atuação como King Schultz, o caçador de recompensa com um senso de humor ácido com certeza tem as melhores tiradas do filme arrancando gargalhadas do público em várias sequências do filme. 
Samuel L Jackson que como já foi dito antes está irreconhecível como o braço direito de Calvin, Stephen, o grande vilão do filme que tenta proteger os interesses do patrão e os seus impedindo uma aproximação de Django e Broomhilda. Quentin Tarantino, o diretor e roteirista de Django Livre, faz uma participação bombástica no filme no melhor estilo Alfred Hitchcock, coisa que ele já fez em seus filmes anteriores. 

Apesar desse ser o filme menos violento da saga do diretor, um banho de sangue acontece como de costume mais pro final do filme que tem quase 3 horas de projeção (165 minutos).  O filme estreia dia 18 de janeiro nos cinemas brasileiros.

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